Cota zero para pesca amadora é preservação do meio ambiente e fomento ao turismo

Desde que o governador Reinaldo Azambuja anunciou no mês passado a formatação de uma nova lei para limitar a pesca amadora nos rios de Mato Grosso do Sul, instituições ligadas ao turismo, ao esporte e ao meio ambiente têm se manifestado a favor do Projeto. Para elas, a medida preserva o estoque pesqueiro e contribui para a sustentabilidade da prática esportiva.
Especialista em ictiofauna, o biólogo Thomaz Lipparelli elogiou a medida. Conforme ele, a modalidade chamada de “cota zero” será a sobrevida de diversas espécies de peixes e um divisor de águas para o pescador profissional que vive nas barrancas dos rios. “A alternativa desse pescador está na pesca esportiva, onde ele pode ter trabalho e renda”, disse. “Hoje o pescador busca a esportividade e a cota zero vai tornar a pesca no Estado em evidência, atraindo mais turistas”, opinou.

Cota Zero
Com a implantação da “cota zero” para pesca amadora em Mato Grosso do Sul, o Governo do Estado pretende avançar em políticas públicas de conservação de ecossistemas e dos biomas Pantanal, Mata Atlântica e Cerrado. Conforme Reinaldo Azambuja, dois pontos principais motivaram a “cota zero”: “a diminuição do estoque pesqueiro e o modelo de produção sustentável que queremos para nosso Estado”, afirmou.
Na prática, a nova legislação vai proibir o transporte de pescado de um município para o outro, mas permitirá a pesca e o consumo do peixe no local. “O turista/pescador vai poder consumir uma quantidade de pescado no local, seja no barco, na pousada, no hotel ou em casa de amigos”, explicou o secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Ricardo Senna.
Por: Bruno Chaves, Silvio Andrade e Luciana Brazil – Subsecretaria de Comunicação (Subcom)