Firme, forte e dourado: Brasil bate Itália e volta ao topo olímpico após 12 anos

A volta no tempo estava programada para 2004. Era aquela cor de medalha que o Brasil queria repetir. Remanescente da geração de Atenas, Serginho, de 40 anos, foi convencido a deixar a aposentadoria e emprestar um pouco daquele espírito à seleção da Rio 2016. Depois de fazer fila, de ter derrubado na Liga Mundial, em meados de julho, todos os rivais que estariam no torneio olímpico (só perdeu o título para a não classificada Sérvia), a equipe parecia estar apta a cumprir a missão depois do quase em Pequim 2008 e Londres 2012. Até inesperada mudança de rumo. As derrotas para os EUA e para a Itália a empurraram para a parede. A queda na primeira fase e a chance de ficar em nono lugar, igualando a pior campanha de 1968, existiam. Mas veio a reação. França, Argentina e Rússia caíram na sequência. Faltavam só os italianos. O grande final estava reservado para um Maracanãzinho lotado. Doze anos depois. Neste domingo, a seleção mostrou quem mandava ali. Se impôs e fez a torcida lembrar dos velhos e bons tempos com a vitória por 3 sets a 0 (25/22, 28/26 e 26/24).