Mais seis pessoas entram na lista de investigados da Coffee Break em MS

O procurador-geral de Justiça de Mato Grosso do Sul, Paulo Passos, pediu abertura de procedimento investigatório complementar da operação Coffee Break contra seis pessoas, incluindo a vice-governadora Rose Modesto (PSDB), o deputado federal Elizeu Dionízio (PSDB), deputada estadual Antonieta Amorim (PMDB) e três vereadores de Campo Grande.

Elizeu disse que não tem conhecimento do processo e que votou de acordo com suas convicções. Rose Modesto e Antonieta Amorim e os três vereadores não retornaram as ligações.

Nessa semana, Passos entregou a denúncia da operação à Justiça com acusação contra 24 pessoas. Na lista estão empresários, vereadores, ex-governador André Puccinelli (PMDB), ex-prefeito Nelsinho Trad (PTB), o prefeito afastado Gilmar Olarte (PP).

O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) apurou um suposto esquema de corrupção e compra de votos para cassar o mandato do prefeito Alcides Bernal (PP), em março de 2014. O pepista conseguiu uma liminar na Justiça e foi reconduzido ao cargo no dia 25 de agosto de 2015.

No caso de Elizeu, que tem foro privilegiado, a investigação vai ficar sob responsabilidade do procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, se for autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Na lista ainda são citados Antonieta, irmã do empreiteiro João Amorim, um dos denunciados pela Coffee Break, e os vereadores Carla Stephanini e Vanderlei Cabeludo, ambos do PMDB, e o Coringa (PSD).

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul tem indícios da participação dos seis no suposto esquema ilegal investigado pela operação Coffee break e busca mais evidências para formalizar uma denúncia.