Melhoria na estrutura e no fluxo de visitantes, faz 8 municípios de MS avançarem de posição no Mapa de Turismo

melhoria da infraestrutura para receber os visitantes e a ampliação do fluxo turístico fez com que oito municípios de Mato Grosso do Sul avançassem de posição no Mapa de Turismo Brasileiro, divulgado pelo Ministério do Turismo. Isso possibilita que essas cidades possam pleitear mais recursos e apoio do governo federal para investir na atividade.

Em Mato Grosso do Sul, dos 79 municípios do estado, 47 estão destacados no Mapa. Duas cidades estão na categoria “E”, 24 na “D”, 16 na “C”, quatro na “B” e somente uma, Campo Grande, na “A”.

As oito cidades que avançaram de posição no Mapa do Turismo foram: Alcinópolis, de “E” para “D”; Aparecida do Taboado, de “D” para “C”; Figueirão, de “E” para “D”, Paraíso das Águas, de “E” para “D”; Porto Murtinho, de “D” para “C”; São Gabriel do Oeste, de “D” para “C”; Sonora de “D” para “C” e Vicentina, de “E” para “D”.

O que é?

O Mapa do Turismo identifica as cidades de interesse turístico e aquelas que, de alguma forma, são impactadas pela atividade. Os municípios são enquadrados em cinco categorias, de “A” a “E”, conforme algumas variáveis, como: número de empregos formais no segmento, quantidade de leitos e estabelecimentos de hospedagem e fluxo turístico doméstico e internacional.

Em uma das pontas da relação, na categoria “A”, estão os municípios com maior fluxo turístico, maior número de empregos e estabelecimentos no setor de hospedagem e na outra, a “E”, estão as cidades que não possuem fluxo turístico expressivo, mas que precisam de apoio para a geração e formalização de empregos e estabelecimentos de hospedagem, por conta do papel importante no fluxo turístico regional.

De acordo com o Ministério do Turismo, a categorização possibilita, por exemplo, uma melhor distribuição de recursos públicos para atender as demandas das cidades turísticas e a elaboração de políticas públicas específicas para promover o desenvolvimento sustentável da atividade em cada um dos municípios relacionados.

Segundo a pasta, somente municípios classificados entre “A” e “D” podem pedir apoio financeiro para eventos geradores de fluxo turístico. Os enquadrados como “A”, por exemplo, podem pleitear até R$ 800 mil do ministério, os como “B”, até R$ 500 mil; os “C”, até R$ 400 mil e os “D” até R$ 150 mil.

Todos os municípios do mapa, de “A” a “E”, estão aptos, entretanto, a solicitar recursos de infraestrutura, como construção de estradas e rodovias de interesse turístico; de orlas e terminais fluviais, lacustres ou marítimos; reforma de terminais rodoviários intermunicipais e interestaduais, de aeroportos, de ferrovias e estações férreas de interesse turístico; sinalização turística, entre outros.