Na terceira prisão, Giroto e Amorim dormem na cela 17 de presídio

O ex-deputado federal Edson Giroto, o cunhado dele Flávio Schrocchio, o empreiteiro João Amorim e também o ex-deputado estadual e ex-fiscal da Agesul (Agência Estadual de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul), Beto Mariano, já foram transferidos da sede da PF (Polícia Federal) para unidade do Complexo Penal de Campo Grande. Alvos da operação Lama Asfáltica, os quatro estão presos pela terceira vez, agora por força de decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).

O Campo Grande News apurou que os presos estão na cela 17 do Centro de Triagem Anísio Lima desde às 18h desta terça-feira (8). Eles dividem o espaço com mais 22 internos.

A cela já foi “endereço” de outros presos conhecidos, como o procurador aposentado Carlos Alberto Zeolla e o ex-prefeito Gilmar Olarte.

Edson Giroto com mala na mãe ao chegar à sede da PF nesta terça-feira (8) (Foto: Fernando Antunes)Edson Giroto com mala na mãe ao chegar à sede da PF nesta terça-feira (8) (Foto: Fernando Antunes)Clique na imagem para ampliar

3ª vez – Em nova reviravolta, o STF decretou no dia 7 de maio as prisões de Giroto, Amorim, Elza Cristina Araújo dos Santos, Flávio Henrique Garcia Schrocchio, Raquel Rosana Giroto, Ana Paula Amorim, Wilson Roberto Mariano e Mariane Mariano de Oliveira.
Todos foram presos pela primeira vez em 10 de maio de 2016, alvos da Operação Fazendas de Lama, a 2ª fase da Lama Asfáltica, estavam soltos desde o dia 24 junho do mesmo ano por força de liminar.

Para Ana Paula Amorim Dolzan e Elza Cristina Araújo dos Santos (filha e secretária de João Amorim, respectivamente), Mariane Mariano de Oliveira (filha de Beto Mariano), Rachel Rosana de Jesus Portela Giroto (mulher de Giroto), Justiça expediu ordens de prisão domiciliar. Elas estiveram na sede da PF nesta quarta-feira (9) para tomar ciência da decisão e voltaram para casa.

Prende e solta – No mês de março deste ano, o Supremo derrubou a liminar que mantinha oito alvos da Lama Asfáltica em liberdade. Mas 12 dias depois, o TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) mandou soltar todos novamente.