Os paraguaios escolhem no próximo dia 22 de abril, o novo presidente e vice, governadores, senadores e deputados. Como o país não permite reeleição para presidente, Horário Cartes desistiu das articulações para mudar a constituição e tentar uma reeleição, preferindo lançar um sucessor pelo Partido Colorado. Esta será a sétima eleição no Paraguai, desde a redemocratização em 1989.
O Congresso Nacional do Paraguai recusou este ano usar urnas eletrônicas emprestados do Brasil em algumas sessões eleitorais, como havia acontecido nas eleições anteriores. Os parlamentares colocaram em dúvida a segurança das urnas brasileiras. A decisão causou entre deputados a favor do sistema eletrônico.
O voto será manual em todo o país, com contagem informatizada das cédulas. Para isso, a Justiça Eleitoral realizou no último domingo (1) uma simulação de contagem rápida nas 1.099 zonas eleitorais. Cerca de 3,5 milhões de paraguaios estão aptos à votar, destes, 300 mil pela primeira vez.