O PMDB de Mato Grosso do Sul é unânime ao apoiar o rompimento com a presidente Dilma Rousseff (PT) e defende, ainda, o impeachment. O diretório regional vai para a convenção do partido, na próxima terça-feira (29), com 21 votos de 13 convencionais que defenderão a saída da base de sustetação no Congresso, bem como o afastamento da presidente. Na ocasião, o PMDB, que detém maioria na Câmara e no Senado, definirá oficialmente se permanece na base aliada ou desembarca do governo para se juntar à oposição na votação do afastamento de Dilma do cargo.
A presidente buscou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ajudá-la a segurar o PMDB na base e salvar o seu mandato. Não está sendo missão fácil, porque Lula encontra muitos obstáculos no meio do caminho para conter a insatisfação dos peemedebistas.
Nem o vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, consegue mais controlar a revolta dos correligionários do partido com o governo.
(*) A reportagem, de Adilson Trindade e Gabriela Couto, está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.