A última sessão na Câmara Municipal de Rio Negro, a 160 quilômetros da capital de Mato Grosso do Sul, na terça-feira (2), terminou em confusão quando dois homens que assistiam à sessão discordaram das críticas feitas por um vereador à atual gestão.
Um dos envolvidos foi o médico Pedro Romano que é filho do prefeito Gilson Romano (PMDB). “Eles começaram a me agredir verbalmente. Foi troca de agressões verbais. Aí, depois os vereadores começaram a vir para cima de mim e começou. Começaram a me agredir e eu comecei a devolver a agressão”, afirmou o médico.
O ex-vereador da cidade Evaldo Paes da Silva resolveu tirar satisfação com o médico. Foi quando a discussão virou confusão. “Me aproximei dele para que ele saísse da Câmara. E ele me desferiu um soco. E, infelizmente, a gente, nervoso, revidou”, disse Silva.
No momento da confusão não havia nenhum segurança ou policial na sessão. Pessoas que estavam no plenário tiveram que intervir na briga. O presidente da Câmara, Cleidimar da Silva Camargo (DEM), disse que vai pedir reforço na segurança.
“Vamos fazer um ofício o mais rápido possível solicitando da Polícia Militar que esteja presente nas sessões para resguardar a integridade física e moral de todos que ali se adentram”, disse o presidente.
Os envolvidos na confusão registraram boletim de ocorrência por injúria, difamação e lesão corporal. Todos os crimes são considerados de menor poder ofensivo. O delegado Fábio Magalhães vai ouvir os envolvidos e testemunhas nas próximas semanas e deve concluir a investigação em até 30 dias.